O cenário brasileiro segue a tendência mundial e já tem 85% de sua população em cidades que crescem em tamanho e população. O consenso entre os especialistas é que o equilíbrio espacial, social e ambiental nessas áreas urbanas é cada vez mais complexo.
Fernando Prats, arquiteto e urbanista: “todos somos responsáveis, mas é claro que os países do norte, cuja pegada ecológica é muito maior, têm mais peso”.
Para o secretário municipal do verde e meio ambiente de São Paulo, Eduardo Jorge Martins, apesar da dimensao dos problemas, as medidas tomadas já indicam uma mudança de paradigmas.
Deveria ser uma prioridade construir uma economia forte que minimizasse a dependência dos recursos naturais não renováveis e promovesse seus substitutos, racionalizando o uso dos recursos renováveis e respeitando a capacidade de carga da natureza.
No eixo-temático cidades do segundo dia do Eima 8, o debate concentrou-se nas políticas para gestão de resíduos sólidos. Experiências de diversos países ibero-americanos enriqueceram propostas e soluções.
O programa cidades sustentáveis tem o objetivo de sensibilizar, mobilizar e oferecer ferramentas para que as cidades brasileiras se desenvolvam de forma econômica, social e ambientalmente sustentável. São grandes os desafios e, para sermos exitosos em ações que contribuam com a sustentabilidade, será necessário o envolvimento de cidadãos, organizações sociais, empresas e governos.